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Que dia frio é esse?

E que dia frio é esse? Dia que deveria ser proibido pelo fato de não estarmos mais juntos. Pelo fato de eu estar sozinha nessa cama, debaixo de mil cobertores tentando esquentar-me sozinha falhamente, mesmo com as minhas mãos acariciando meu próprio corpo, em busca do prazer que eu sentia quando era suas mãos aqui, seus toques… Cobertores aqueles que você já se cobriu comigo um dia, vários dias e por várias vezes. Aquela cama, cujo lugar que você já me acolheu, já me possuiu de prazer e amor, me fez ofegar, gritar e rir quase por desespero diante dos orgasmos. Quarto que, se tivesse ouvidos… Pelos deuses! Ainda bem que não tem, certo?

Que dia é esse? Aquele que completa no calendário do nosso tempo separados, também do tempo em que você não me possui e eu não te esqueço. Que dia é esse? Aquele do qual você me colocava na cama e me olhava nos olhos por um momento antes de me possuir por completo, adentrar-me e sentir o quente lhe cobrindo e arrancando vários suspiros, ofegos e alguns murmúrios de amor.

Que dia é esse? Que não deveria existir por não estarmos aqui. Ouço sua voz em minha mente e não consigo fugir.

Deveria ser proibido um dia desses; nublado, chuvoso, frio e triste. Tão solitário quanto meus dias sem você. Além de que deveria ser feriado para eu não trabalhar, não sair de casa e nem estudar porque eu não quero me lembrar de você em tudo que vejo, por todos os lugares que passo. Me lembrar mais ainda graças as suas pragas que com toda certeza pegou em mim. Não me lamento por estar sozinha ou carente. Me lamento pelo fato de você não estar aqui perguntando se eu estou carente e rindo porque tenho medo de ficar só. Que dia frio é esse? Dia em que o vento parece gritar seu nome e minha voz some para pedir silêncio porque é seu nome. Que dia frio é esse? Fazendo mais um dia surgir para completar os anos que te conheço e que não te mereço e não te esqueço.

Que dia frio é esse?

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Sobre as coisas lá fora.

Eu poderia percorrer caminhos que nunca vi ou conheci sem medo algum de voltar pra casa. Me doaria aos céus, me jogaria para a natureza e ofegaria pelo simples. Abriria meus braços para a chuva como boas vindas em vez de cruzá-los junto ao meu corpo, como eu sempre fazia quando dava-me por vencida pelo frio e pelas gotas gélidas que caiam em minha pele. Eu poderia sair por aí, simplesmente por andar, sem me preocupar com nada. Com o nada. Sem problemas, sem pessoas, sem maus pensamentos e energias pesadas. Não olharia mais pelas grades das janelas no meu quarto vazio onde só ali me sentia segura. E nisso eu não estaria sozinha, estaria comigo. E isso seria o mais importante de tudo: Eu poderia me encontrar novamente. Se eu pudesse, largaria tudo…

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Desejos.

Vamos aproveitar nosso momento.

Somente eu e você. Mostrando que já não é suficiente estarmos juntos por aí em qualquer lugar e precisamos nos resolver olho no olho de uma vez por todas. E então vem comigo. Deixa eu te levar pra um canto qualquer, um quarto qualquer e me deixa sentir você, agora por inteiro. Me deixa rebolar em seu colo e me faz ouvir sua respiração ofegante me pedindo pra parar de te provocar. Me aperta forte e não tenha medo das marcas que ficam pra contar história depois. Deixa eu te arranhar todinho, te morder todinho e rebolar no seu pau de um jeito que você vai amar, você vai gozar. Vem aqui e não larga de mim agora. Aproveita que eu tô aqui e deixa eu ficar de quatro pra você. Me dê beijos longos em meus lábios molhados de desejo e ansiosos para serem beijados pela primeira vez.

Entre os olhares que nunca se encontravam e os desejos reprimidos, guardados em segredo, eles estavam ali agora. Ela por baixo, mordendo os lábios para abafar os gemidos contínuos. E ele por cima, segurando e apertando as pernas macias dela enquanto movimentava-se em um ritmo firme. O ar mesmo que se fazendo necessário para ambos já não tinha mais importância. E em um movimento rápido, ele afastou-se, ela o fitou e antes de qualquer palavra, o rapaz a puxou pelos pés até a beirada da cama. As mãos grossas e, ao mesmo tempo macias, posicionaram-se perfeitamente na cintura esguia onde ali apertara. Aperto forte este que a fizera suspirar e virar-se para ele, inclinando e empinando-se para cima. Ela deitou a cabeça na cama e fitou seriamente o rapaz em um pedido mudo para que ele a fodesse. Ela sorriu discretamente e mordeu levemente o próprio dedo; ele a olhou por um momento, respirou fundo e a puxou para si. Escorregando perfeitamente para o interior quente desta que apertou os olhos e entreabriu os lábios em um ofego baixo, mexeu um pouco a cintura em um rebolar insinuado e jogou o corpo para trás, fazendo-o adentrar-se ainda mais. Entre movimentos fortes e calculados, ele não conseguiu segurar mais o ápice que logo explodiu no interior dela que ria baixinho e ainda se movimentara lentamente. Ela olhou nos olhos dele e deixou que a voz ofegante saísse entre um tom sério e sacana, mordiscou os próprios lábios e deu uma piscadela rápida.
– Eu quero mais.

Quero que deseje meu corpo e com meus gemidos fique louco. Perca a cabeça comigo e não pensa em nada. Me dê tapas fortes e roça a barba nas minhas coxas. Distribua beijos por ali e por aqui.
Desce mais…
Aí você fecha os olhos e mergulha nos meus prazeres. Sua língua quente e meu corpo arrepiado. Sua boca inquieta mas não como o meu corpo diante seus toques, suas mãos conhecendo todo meu corpo e os meus gemidos abafados. Vem aqui e me fode. Diz que tá pronto pra isso tudo e se entrega. Mas não vamos parar por aqui. Explode dentro de mim de novo e mais uma vez. Vamos acabar com esses desejos e fazer novos surgirem nesse momento e em qualquer outra hora. Me pega em qualquer canto do nada e me dá aquele beijo que me faz perder o ar. Que me deixa enlouquecida de desejos. Aquelas desejos. Me dê aquele abraço forte e fala no meu ouvido que me quer agora. Olha nos meus olhos e me deseje mais a cada dia.

E assim, vamos fazer tudo de novo.

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Sobre vontades

Diz que sonhou comigo essa noite. Vamos nos encontrar e realizar cada um deles, todos eles…

Quero dançar essa música pra você, vou rebolar na sua cara, roçar em seu pau e deferir-lhe arranhões para marcá-lo todo, vou gemer em seu ouvido e perguntar se gostar dos meus movimentos, se gosta do que faço e não vou parar. Vou acender um cigarro e apoiar-me na cama de quatro, me insinuando completamente e vou chamá-lo para me dar um beijo. Aquele beijo que tanto amo. Vou te chupar todinho. Vou gozar na sua boca, e quero que goze na minha cara. Vou rebolar no seu pau no ritmo da nossa música.

Me leve para um bar qualquer, vamos nos embriagar e foder no banheiro, na rua, no carro, onde for só vamos.

Faça-me sua por uma noite. Duas ou mais, mas me faça sua. Vamos ter a melhor transa de nossas vidas. Deixar tudo inesquecível, vamos fazer tudo que queremos fazer. Sem nos privar de nada.

Deixa-me ser aquela que, daqui a alguns anos, você irá se lembrar por ser a mais louca e gostosa que você já teve o prazer de comer algum dia. Que amava a adrenalina de tudo. Que todos os dias procurava algo diferente, que o deixasse louco. E topasse qualquer coisa pelo prazer do prazer do prazer…

Me liga.

Diz que me quer.

E eu fico na sua espera. Seja lá quem você for.

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Sobre desejos (parte 2)

Era uma noite muito simples. Essas ao qual você deseja bater a cabeça na parede e se afogar em álcool por essa vida miserável.
Mas às vezes, quando menos esperamos, algo de bom pode nos acontecer, certo?

Eu estava saindo do trabalho e acabei desviando o caminho de casa para um boteco, sentei em uma mesa, pedi um traçado, uma cerveja, um maço de cigarros e um cinzeiro.
Enquanto eu esperava, mil pensamentos corriam por minha cabeça. “O que será de mim daqui 40 minutos?”. E ficava martelando em pensamentos e oscilando entre desejos e agonias.
Depois de alguns goles que me queimavam por dentro, acendi um cigarro e tomei minha cerveja mais rápido que o costume de quando eu aparecia por ali. Entre uma risada sozinha e outra, eu suspirei. Olhei em volta por aquele lugar cheio, paguei minha conta e fui embora para finalmente o caminho de casa.

Essa é a parte que vocês se perguntam o porquê de eu estar contando essa história. Mas vamos ao que interessa.

Entre alguns passos e outros eu começava a sentir as gotas gélidas caírem sobre meu rosto, um leve arrepio me subiu quando me senti novamente sozinha.
A chuva começou a engrossar e eu continuava andando. Até que ele apareceu.

“Entra logo.”

E eu entrei, claro. Era ele. No meio daquela chuva, eu já meio bêbada e com mil pensamentos que zeraram no momento em que ele chegou. Queria saber de mais nada. Ele me olhou sério e depois sorriu. Passou a mão em meus cabelos molhados e comentou sobre gostar do novo corte e cor. Eu sei que ele ama minhas mudanças. Ele conseguia entender cada uma.

Enquanto dirigia, aumentei um pouco o som que já tocava antes de eu estar ali no carro. E era aquele cd maravilhoso que já havíamos ouvido no quarto 110, lembra?

Apesar de essa história ser bem diferente, vocês vão perceber que tudo que eu queria estava dentro daquele carro. Eu queria suprir minhas necessidades carnais, receber um colo, levar algumas surras na cama e depois ir embora. Mas a verdade mesmo é que ninguém sabe meus verdadeiros desejos.

A mão dela passou pela coxa do rapaz em um carinho rápido. O fitou em silêncio e sorriu de canto. Aumentou o som do carro e ajeitou-se confortavelmente em seu banco. O olhar dele ao mesmo tempo atento à pista desviava-se para as coxas dela, macias e grossas, chamativas. Era como se quando ela se mexia, um pedido mudo para possuí-la se fazia ali presente. Em sua mente ecoava a frase favorita que ela amava falar em seu ouvido.

“Me fode.”

E no meio daquele nada, naquela chuva, ele encostou o carro na beira da estrada. Ela sorriu e já avançou para seus braços e começou a beijá-lo. Os lábios passavam lentamente em selares pelo desenho de seu maxilar, e as mãos o segurava pela cintura e o puxava mais para si. Até ele se afastar e sair do carro deu a volta no mesmo, abriu a porta e a puxou para si. Ficaram ali em pé, encostados no carro, no meio do nada e debaixo daquela chuva que não acabaria tão cedo.
Os corpos se roçavam, as mãos inquietas percorriam o corpo esguio dela, tocando-lhe os seios e os apertando. Ela suspirava como se pedisse por mais.
Ela parou um instante e o segurou. Sorriu largo e o levou até a frente do carro, onde ali, em frente do farol alto tirou a calcinha lentamente, se exibindo para ele, um sorriso de canto se fez para ambos e logo ela o puxou para si. O apoiou no capô e desceu suas calças. Em um movimento rápido abaixou-se e roçou os lábios no pau do rapaz ainda por cima de sua cueca, deixou que a língua roçasse ali levemente, pressionando vez ou outra. Um gemido rouco e baixo se fez, ela sorriu, olhou para ele e desceu sua peça íntima.
Sua mão começava a masturbá-lo, movimentando-se ora ou outra lenta e rapidamente. Os movimentos oscilavam. Não aguentando mais, ela o abocanhou. Sugando seu pau por completo. A mão do rapaz entrelaçou-se aos seus cabelos e começou a movimentar a cabeça dela rapidamente em seu pau. Ela sugava. Chupava e roçava a língua ali.

Sentia seu gosto por completo.

Não se aguentando mais, ele a levantou, a jogou para cima do capô de costas para si, e sem aviso nenhum, adentrou-se em seu íntimo já quente e molhado.
Gemidos altos mesclavam-se em meio aos trovões e a chuva grossa. A conexão dos corpos era perfeita.

Entre estocadas rápidas, ele deferia tapas fortes nas coxas dela. Ouvia-a pedindo por mais, seus dedos inquietos, começaram a roçar em seu íntimo enquanto ainda continuava as estocadas.

E quando começou a sentir seu ápice, ele saiu de dentro dela e começou a masturbar-se. Ela já sabia seus gostos eram tão maravilhosos quanto os dele. Abaixou-se novamente e entreabriu os lábios. O fitou seriamente e fechou os olhos.
E ele explodiu de prazer. Deixando o rosto dela melado de prazer, mesclado às gotas de chuva que ainda caíam.

Esse foi o dia em que descobri que daqui a 40 minutos posso estar fazendo tudo que já desejei por algum momento do meu dia. Certo?

Naquele dia, pedi pra ele me deixar ali mesmo no meio do nada. Eu chamaria um táxi talvez. Eu só queria continuar meu caminho ali sozinha.

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União de bens – (Vem ser meu melhor amigo).

Vou rebolar na sua boca. Pedir pra você me dar tapas fortes quando eu estiver de quatro. Vou roçar em você. Minha língua vai sentir todo seu gosto.
Eu quero mais.
Vou subir e descer no seu pau. Sua boca chupando um de meus seios enquanto perto do seu ouvido eu vou suspirar baixinho, gemer seu nome e pedir carinhosamente um “me fode”.
Vou te prender contra a parede, te provocar.
Vou me empinar pra você no banho, me abrir pra você e oferecer-me totalmente: “Por onde quiser entrar, só vem”. E você entra mim, sem dó e sem avisos prévios, só vem.
Vou gemer alto o seu nome. E sem parar, vou quicar no seu colo, deixar suas mãos apertarem meus seios enquanto come meu cuzinho.
Vou começar a rir do nada em meio à orgasmos que você vai me proporcionar quando der estocadas fortes no meu rabo e seu dedo brincando com meu interior quente e molhado pra você.
Eu vou delirar. E vou fazer você beirar à loucura também.
E quando você estiver prestes a gozar, vou me afastar e abrir a boca, te bater uma punheta incrível e falar olhando em seus olhos: “Goza pra mim. Goza em mim.”

E no final de tudo, depois que eu te chupar todinho, vou acender um cigarro e te agradecer por ser o melhor amigo que já pude ter na vida.

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Sobre desejos



Ando precisando de muitas coisas ultimamente…
Quero propostas irrecusáveis. Mande-me mensagens dizendo que sente desejos insanos comigo, me encontre do nada e antes de me cumprimentar me beija e vai embora. Me agarra. Vou excitar você. Vou dançar um blues sensacional pra você, vou rebolar e roçar em você, vou te provocar. Quero apoiar-me numa mesa e empinar minha bunda convidativamente pra você, olhar em seus olhos e apenas dizer baixinho “me fode”. Vou gozar em você, gozar pra você, ter orgasmos enquanto cavalgo em seu pau sem parar, sem me cansar. Quero sentir seu gosto. Me faça um oral demorado e maravilhoso, me morde forte, geme alto, me dê tapas e me deixe alguns hematomas. Sinta meu interior quentinho com seu pau latejando de tanta vontade de explodir dentro de mim, goza em mim. Chupa meus seios e dê beijos e mais beijos naquela minha tatuagem escondida. Me amarra na cama e acabe comigo. Me coloque uma venda e aguce meus sentidos diante de seus toques. Chega perto do meu ouvido e me xinga. Geme baixo meu nome com essa voz grossa e séria que você tem. Vamos nos deliciar em um anal e me sinta apertadinha engolindo você aos poucos. Comece estocadas fortes. Me morde de novo. Vamos nos arriscar no meio de uma rua vazia. Me encoste em uma parede qualquer, me pegue no colo depois de tirar minha calcinha e me come como se não houvesse o amanhã. Acenda um cigarro e relaxa enquanto eu te chupo no parque pela noite. Goza em mim e deixa eu sentir seu gosto de novo. Segura meus cabelos e os puxe para trás, ataque meu pescoço e roça seu rosto no meu. Vamos ficar na cama um dia inteiro. Toma banho comigo e faça da sua língua meu novo sabonete íntimo. Tire o resto da minha sanidade e me provoca também. Segure firme minhas coxas grossas e as aperte para si, me movimente em cima de você, me tira do sério com mais provocações e não me deixa acordar agora… Não agora.

Já era.
Boa noite.

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Só quando eu quero

“Tô com ódio de você.
Quero te ver, mas não quero ouvir você falar…
Só quero escutar você gemer na intensidade da minha raiva.
Só quero escutar sua pele responder aos estalos dos meus tapas e o ranger dos seus dentes por me engolir até o talo com seu rabo.
Apertado, quente, vibrante.
Meto nesse rabo pra você deixar de ser arrogante.
Agora volta a falar comigo. Volta pedindo para eu não parar.
Que no final tudo o que quero é fazer você gozar.” 

Então vem.
Você entende todos meus desejos e anseios.
Foge e fode comigo essa noite.
E não para…
Quero gemer seu nome arrastado a cada estocada, quero afundar meu rosto no travesseiro e apertar a cabeceira da cama enquanto você me leva ao paraíso. Ah… O paraíso! Aquele ao qual amo ser levada. Me entrego, não nego.
Você entende.
Às vezes meu desejo é olhar nos seus olhos e sentar lentamente no seu colo, sentir você por completo e virarmos um só.
E aí eu começo a rebolar, rebolar e ver sua sanidade esvair-se diante cada gemido.
Sua voz grossa ecoando baixa e rouca dizendo que quer mais.
É isso.
Quero seu pau pulsando na minha boca e você gritando que sou louca.
Nada mais que isso.
Eu só quero o prazer.
Aí depois vamos embora e eu paro de falar com você.
Mas não fica com raiva, outra hora eu volto…

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Código de barras

Tenho dramas e não sou dramática. Engraçada e de piadas ridículas. Tenho várias fases e não sou do tamanho da lua. Tenho gigabites livres e não sei usá-los conforme as regras. Indecifrável e super confusa. Desconcertada e às vezes desorientada. Sem vergonha e super tímida. Quatro não é meu número da sorte. Calço 32/33 e talvez 34. Gosto de sexo selvagem, de estar de quatro. De ganhar tapas quando estou em quatro paredes. Gosto de público, quem sabe. Gosto de palavras meia bocas e não ligo para adequações e para a simetria das coisas. Gosto do sério. Sou apaixonada pelas vozes grossas que chamam meu nome em gemidos. Safada e quem sabe, ninfomaníaca. Carente quando doente. Amo as luzes da cidade. Queria estar no meio do nada exatamente agora. Gosto do calmo. Estressada. Gosto de boas energias. Sou meio mística. Bruxa. Sou de imunidade baixa. Boa de papo. Fui analisada, checada e registrada. Carimbada ou riscada. Amo palavrões. Odeio palavrões. Odeio meio-termo e amo pontualidade. Atrasada, relaxada e estressada. Meu computador tem pornografia. Tenho músicas legais. Jogos legais e vídeos sensacionais. Sou um cara perfeito no corpo de uma mulher. Admito o que gosto e o que faço e não tenho problemas com isso. Viciada em porcaria. Amante de comidas hipercalóricas e apaixonada por indecências. Em sexo e em poesia. Odeio rimas. Adequada e pronta para uso. Sem devolução. Curiosa. Super adaptável. 1,54. Fumante de coisas naturais. Não gosto de trocas. Cozinho por prazer. Sei limpar, lavar, cozinhar, passar, trocar e rebolar. Pronta pra casar. Pronta pra separar. Ótima pra iludir. Não-lavável. Eu trocaria minha vida toda por um dia no meio do nada. Cansada. Certa das próprias decisões e super confusa. De bom humor e bom caráter. Às vezes inventora. Às vezes sonhadora e talvez mentirosa. Apaixonável, apaixonada. Nunca desistente das próprias vontades. Impulsiva. Humilde e sem defeitos. De muitas qualidades. Viciada em frio na barriga, em cigarros e em bebidas que descem queimando. Amante do natural, de aventura e do perigo. Amadora de games e filmes de terror. Nerd admitida. Futura biomédica e pseudo-escritora de contos eróticos nas horas vagas.

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Válvula de escape

 
 
Gostaria de ter tudo isso para sempre, fechar os olhos e ser apenas eu, você e o prazer. 

Então foge comigo essa noite. Vamos sair por aí. Sem rumo, sem criar trajetos. Mas vamos, por favor. Vamos fugir um pouco dessa vida louca, dessa rotina infeliz, dessas responsabilidades obrigatórias. Só vem comigo.
Pare o carro no meio da estrada e olhe nos meus olhos, aumente o som e deixe as vozes de fundo da nossa música favorita mesclar-se aos trovões baixinhos lá fora. Coloque sua mão entre minhas pernas e afaste um pouco meu vestido, sinta minha vontade quente de você escorrer por entre seus dedos, ouça meu gemido ofegante ecoar em seu ouvido, pedindo um pouco mais.

Me puxe para seu colo, sinta meu rebolado. Perceba que agora me sinto mais livre diante de tudo, pois estamos livres realmente. Eu disse que daria certo, você disse que acreditaria em mim.
Geme mais alto, chama meu nome e comece a me xingar e praguejar sobre o quanto te deixo louco. Me aperte contra você, me dê tapas fortes na bunda, me deixe marcas e diga que eu sou sua agora.

Somente sua.
Me aproveite que eu me aproveito de você…
Deixa eu rebolar no seu pau e distribuir beijos em seu pescoço. Deixa eu me afundar em você, deixa eu parar de rebolar apenas pra sentir você adentrar em mim lentamente.

Sinta o calor dentro de mim.

Deixa os vidros embaçados e ofega mais. Me mostra o que eu faço contigo e olha pra mim, veja na minha cara de safada, pedindo por mais. Olha o que causa em mim. Veja o que faz comigo.
Eu saio de cima de você, me ajeito novamente em meu banco e você sem entender logo começa a rir.

Deixa eu te chupar.

E sem nem esperar uma boa resposta, eu já vou caindo de boca no seu pau. A língua se mexendo em movimentos que fazia você praticamente gritar meu nome, continua e não ouse parar. Eu não vou parar, já disse que não.

Sentir o seu pulsar em meus lábios me deixava mais excitada, extasiada…

Goza pra mim, goza em mim.
E antes que eu pudesse aproveitar e desfrutar em sentir seu gosto e logo fazer você sentir o meu, eu acordo no meio desses trovões mais uma vez aqui sozinha entre desejos e devaneios.